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Praça é história

O dia 22 de outubro é dedicado à praça que, mais que um espaço de convivência entre humanos, é uma instituição da sociedade. Quando se pensa em cidade, em urbanização, pensa-se em praça pública. Há as que nascem a partir da concepção urbanística, mas há também aquelas que fazem surgir a própria cidade. O adro da igreja – embrião de uma praça – é a gênese de muitas cidades brasileiras.

Dedicar um dia, no calendário, a essa instituição praça é, antes de tudo, prestar uma homenagem à convivência social e enaltecer a capacidade do ser humano de interagir com o seu semelhante.

Foto enviada por @tuhsoares
Praça é ponto de encontro. As pessoas ali se reúnem para acertar algo importante ou para jogar conversa fora. Para aprofundar um relacionamento amoroso ou para flertes sem consequência. Para celebrar festas cívicas e religiosas ou simplesmente para a livre manifestação de sua tradição e cultura.

Praça é ponto de convergência. Física e geograficamente, ruas e avenidas confluem para esse espaço chamado praça que consegue operar também a confluência das idéias, das atitudes e dos propósitos. Quantas assembléias, dos mais diversos matizes, não chegaram a fixar ali o seu direcionamento, político, ideológico ou religioso!

Praça é lugar de encantamento. Jardins, bancos, palmeiras, calçadas, crianças, brinquedos, algodão doce, pipoca e, quase sempre, algum fotógrafo para eternizar a emoção de um momento.

Cidade e praça – uma não existe sem a outra. Apesar dos shoppings, sobretudo nas capitais, terem tomado lugar de muitas praças, estas resistem e entram para dentro deles. Não há shopping importante que não tenha uma praça para as apresentações culturais e eventos.

As praças são, de fato, parte integrante essencial da organização e da convivência humana. Um povo sem praça é um povo sem história.

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